Ingestão excessiva de açúcar chama atenção do Ministério da Saúde e meta para redução do consumo é estabelecida
O açúcar está presente em vários alimentos e bebidas que ingerimos diariamente, causando uma série de prejuízos a nossa saúde, quando consumido em excesso, por exemplo, o pré-diabetes e o diabetes.
Vários estudos científicos, principalmente nestes últimos anos, destacam o açúcar como um dos grandes inimigos públicos da saúde e da qualidade de vida das pessoas e está levando ao desenvolvimento aumentado de várias doenças crônicas.
Embora o açúcar tenha sido considerado durante séculos um produto luxuoso, agradável e saudável, fornecedor de energia e felicidade, nos dias atuais seu consumo precisa ser controlado, pois seu abuso está ligado a uma interminável lista de doenças como a obesidade, a diabetes tipo 2, a síndrome metabólica, os problemas cardiovasculares, as doenças degenerativas e o câncer.
Você tem ideia de quanto de açúcar consome no seu dia a dia?
A ingestão de açúcar é percebida como a quantidade de açúcar (tipicamente sob a forma de um granulado branco) que colocamos nos alimentos, como é o caso do chá, café, leite e ainda quando o convertemos em produtos como bolo, tortas, etc. Entretanto perdemos a conta da quantidade que ingerimos nos produtos e bebidas industrializados, que contém um teor de açúcar extremante elevado.
De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros consomem, em média, 80 gramas de açúcar por dia, o que equivale a 18 colheres de chá. A maior parte, 64% desse consumo, é de açúcar adicionado ao alimento. Os outros 36% tratam-se do açúcar presente nos alimentos industrializados.
A meta do Brasil, seguindo a recomendação da OMS, é reduzir o consumo de açúcar para 50 gramas por dia, o equivalente a cerca de 12 colheres de chá. Se possível, deverá ser reduzido para 25 gramas.
Neste sentido, para melhorar gradativamente a saúde da população brasileira, o Ministério da Saúde anunciou no ano passado um acordo voluntário com a indústria de alimentos processados, visando à redução gradual da adição de açúcar nos produtos até 2022. Sem dúvida, esta ação é muito importante, pois o açúcar invisível pode estar inclusive em alimentos que não são doces. E, mesmo entre esses, a adição deve ser minimizada pensando no interesse geral da população. Isso representa, por exemplo, uma redução de até 62,4% do açúcar presente hoje em biscoitos.
FIQUE ANTENADO: No próximo post você vai aprender de que maneira e o porquê de o açúcar ter se tornado um vilão, e como saber quais alimentos contêm o açúcar invisível!
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Bibliografia consultada
- Miguel Ángel Almodóvar, Açúcar – O inimigo invisível, Vogais, abril/2018( isbn: 9789896684471)
- Guariguata, L. et al.IDF Diabetes Atlas: Global estimates of the prevalence of diabetes for 2011 and 2030. Diabetes Research and Clinical Practice 94, 311—321 (2011).
- World Health Organization. Sugars intake for adults and children (guideline). (https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/149782/9789241549028_eng.pdf;jsessionid=DCCC65475A896CD5109B7A2CE0B637B9?sequence=1, acessado em 28/01/2019)
Dietary Guidelines for Americans 2015 – 2020. (https://health.gov/dietaryguidelines/2015/, acessado em 28/01/2019) - http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/44777-brasil-assume-meta-para-reduzir-144-mil-toneladas-de-acucar-ate-2022, acessado em 01/02/2019)
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